O movimento nas rodovias da sinais de que parte da safra de inverno, que acaba de ser colhida, já está sendo transportada.

A região Oeste é um dos principais corredores de escoamento do Brasil e justamente pela relevância, as dificuldades ficam mais evidentes. Passa safra e vem safra e a falta de estrutura continua ser o destaque negativo.

Nas rodovias federais a manutenção até acontece, como na BR 163. Porém, ainda assim, a pista não ajuda. Os remendos se transformam em obstáculos. Nas estaduais o cenário é parecido. Nas duais situações, a falta de acostamento representa perigo para quem trabalha rodando nas estradas.

As consequências disso podem ser fatais. Nesta semana, na PR 484 um caminhão bitrem com grãos tombou entre Boa Vista da Aparecida e Capitão Leônidas Marques, o caminhoneiro morreu.

Além do maior prejuízo que é a perda de uma vida, ainda há a questão financeira. Caminhão em pista ruim resulta em lucratividade a menos.

Segundo o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logísticas do Oeste do Paraná, a conta, devido a infraestrutura ruim, é bastante alta.

Outro vestígio de dinheiro perdido fica nítido à beira da pista. Parte dos grãos, cultivados com sacrifício, ficam para trás. Com ou sem condições de tráfego, a safra terá que chegar ao destino.

Para os caminhoneiros, que tem esse desafio diário, restam os cuidados para garantir uma viagem segura. E para os representantes do setor sobra a cobrança.

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Fonte: http://catve.com